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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Diga o quanto ama. Se expresse. Não tenha medo de dizer o que sente vontade falar. Pois pequenos gestos, fazem sim, toda diferença.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011


Passei a maior parte do tempo, escrevendo sobre solidão, ódio e coisas que uma garota não tão normal sente quando se sente só. Agora, tenho a vida inteira para escrever coisas e coisas sobre ti. E porque não largaria de escrever as velhas mágoas para me dedicar a escrever sobre a minha verdadeira alegria ? O mais impressionante foi que eu nesses meses nunca fiz um texto assim para ti, talvez porque não soubesse muito bem escolher as diversas coisas que tenho pra dizer sobre nós dois em um dos meus textos.. Sei que eu poderia muito bem falar sobre as vezes que te pego olhando meus dedinhos dos pés pra zombar de mim, e sei que isto te faz rir.. Posso dizer hoje neste texto da vez que no meio de uma das nossas discuçoes ridículas e infantis no meio da avenida eu me deparei com uma tartaruga enorme caminhando entre nós e fiz aquela expressão clássica que tu imita como ninguém... talvez só tu saiba imitar minhas caras de brava, meus sorrisos tolos e remedar quando não concorda com algo que eu diga. E sei que não concordamos muito, mas o que é mais importante em um namoro, concordar com tudo que dizemos ou amar sem saber o que a razão nos diz ? eu ficaria com a segunda opção e talvez nisso concordaremos. Eu poderia hoje escrever sobre qualquer coisa, qualquer assunto banal do nosso cotidiano, mas escrever sobre quem se gosta é sempre mais gostoso, e só quem escreve de coração sabe como é encher linhas e mais linhas sem ver o tempo passar ou se preocupar com as palavras que vai usar, porque o amor não pede linhas nem estrofes, ele apenas pede dois idiotas na mesma hora e lugar.

Essa sou eu escutando a minha música preferida na frente do pc
                         aí, eu vejo que a web can estava liga, fico super sem jeito e tento disfarçar

                                               Então, ele me bloqueia, e eu fico tipo assim: 
mas aí eu lembro que não sou baixa


Essa sou eu, mechendo nas coisas do meu pai.
Quando a minha mãe pergunta se eu quero ir pra escola

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Chorar não vai adiantar. Nenhuma lágrima é capaz de curar feridas que foram abertas no coração.
Novamente eu estava entrando em colapso profundo... 
- Pare! Eu disse quando ele sorriu torto para mim.
- Com o que ? Respondeu ele, agora com uma expressão irônica, olhando para o lápis que segurava. 
- De me deixar zonza.
Ele podia imaginar o quanto me atormentava com aquele sorriso, seus olhos grandes e castanhos, fazendo algum tipo de jogo, onde eu era a peça principal... eu mesma sabia que não poderia nem pensar em ficar longe dele, realmente isso era impossivél até mesmo para mim. As coisas tinham saído fora do meu controle, minhas regras estavam sendo absolutamente quebradas, já não sabia mais o que era loucura ou realidade, poderia pensar até mesmo que estava ficando uma completa maluca... Como alguém poderia chegar perto de mim e meu coração sair pulando pela minha boca ? como alguém tem o poder de intimidar apenas com um sorriso ? eu tinha inúmeras perguntas a mim mesma, mas nenhuma resposta.

domingo, 23 de janeiro de 2011

" Um mestre tentou nos ensinar que é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Mas as pessoas são tão incapazes de amar a sí mesmo, quem dirá aos outros..."
" E eu tento em milhares de tentativas inúteis de arrancar este sentimento indefinido que ora ou outra insiste em tomar conta de mim."
Palavras se misturam em meio melodias, melodias se misturam entre palavras não ditas. 

Insônia.

Deviam ser 4 horas da manhã, não me lembro bem. Acordei atordoado, suando frio. Meus lençóis caídos ao chão pelos meus movimentos bruscos enquanto dormia... eu sabia porque estava daquela maneira, havia novamente sonhado com ela, com aquele dia no qual queria esquecer, mas meus sonhos sempre me traziam as lembranças ruins de uma noite que eu jamais esqueceria, lembrei do seu olhar ao me dizer aquelas palavras, lembrei do seu tom de voz e do seu jeito frio ao se dirigir a mim, como se fosse um nada, como se nada tivesse válido, como se nada eu fosse pra ela. Eu sabia que devia esquecer, lutava contra mim mesmo, tinha medo de dormir, mas era mais forte que eu, e eu percebi então que eu era mais fraco do que imaginava. Se passaram 2 anos e meio e eu ainda sonho com aquele adeus em uma esquina e as rosas jogadas em uma calçada qualquer...

Lembranças

Hoje acordei sentindo como se estivesse faltando algo dentro de mim... como se nada ao meu redor fizesse sentido algum para mim... será saudade ? saudade do que ? de quem ? do que não tive ? do que não vivi ? não sei. Só sei ao certo, que ele foi capaz de despertar em mim as lembranças mais abstratas de uma vida inteira... lembrei de pessoas, que amei muito, protegi muito e que hoje nem mais lembrava... lembrei também de como era bom ser criança, pois naquele tempo as pessoas que me amavam de verdade, não me traziam problemas e nem me faziam chorar, elas me protegiam de todas as coisas ruins... me veio a cabeça, como eu era à tempos atrás. Me perguntei se eu continuei a ser aquela garotinha pequena, cheia de sonhos e um sorriso enorme no rosto, logo notei que talvez não... a vida infelizmente me tornou o oposto, roubou da garotinha o sorriso e a maneira de ver o mundo, a meneira de amar as pessoas... será que hoje eu realmente amo alguém ? Este sentimento sem nome que sinto agora, é nada mais que a solidão que sinto dentro de mim, nada mais é, do que a saudade de uma vida que não volta mais...

Tanto querer.

Eu quis ter coragem, mas tive medo. Eu quis ter força, mas tive fraqueza. Quis voar, mas nem subi. Eu quis dizer, mas ninguém me ouviu. Quis amar, mas o amor me fugiu... Quis tantas coisas e nada tive, senti tantos sabores, mas nenhum me satisfez. Minha alma nem sei em qual esquina, avenida, bar, eu deixei, aliás nem sei se eu tive uma, pois nada tive, nada senti. O amor eu nem mesmo conheci... e até hoje vou assim, zombando de mim, olhando este rosto sem conhecer o reflexo, cruzando estradas sem destino, cruzando pessoas sem saber nada de mim...

Dez passos... eram dez passos apenas que me separavam dele.. todos os dias na escola ele estava lá, parado com alguns amigos em volta, um sorriso sempre no canto dos lábios e um perfume que me envolvia mesmo de longe. Por mais que eu me esforçasse para não olhar, não pensar nele, meu pensamento acabava por parar naqueles olhos negros e no sorriso deslumbrante que me fazia viajar de qualquer lugar que eu estivesse, e o meu olhar, era algo que eu não conseguia desviar... Eu queria tentar algumas formas de me aproximar, mas nem pensar eu conseguia quando o via, quanto mais falar com ele... e assim se passavam inúmeras manhãs, e eu no meu pensamento, cantando um bom rock and roll com a esperança de te-lo não apenas em meus sonhos e sim ao meu lado, sem mais os dez passos para aumentar aquela distância. É verdade que quando amamos calado, o coração fica apertado, e o meu nem sei mais se existia ou se explodiu de tanto amor que eu tinha por ele e guardava para mim. Eram dez passos... dez passos que separavam um amor platônico!